terça-feira, 30 de abril de 2013

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Em setembro de 1972, a AERP (Assessoria Especial de Relações Públicas) lançou a campanha “Povo Desenvolvido é Povo Limpo”. O criador foi Ruy Perotti Barbosa, sócio proprietário da empresa Linxfilm. Ruy, que era ilustrador, “deu vida” ao personagem Sujismundo, que tinha jeito e rosto simpáticos, mas era descuidado, desleixado e não se preocupava com higiene – nem a sua própria, nem dos ambientes.

Foram veiculados quatro filmes – entre 60 e 90 segundos – na televisão e no cinema, e produzidos jingles e cartazes. No material abordavam-se aspectos de limpeza e higiene pessoal. Pretendia-se atingir toda a população, mas o alvo principal eram as crianças – pela facilidade de mudar seus hábitos, em relação aos adultos. Para a AERP, a campanha deveria ser permanente, para que as pessoas não esquecessem as “dicas”; caso contrário, a campanha teria sido inútil. 


 A linguagem de desenho animado foi considerada inovadora para a época, e gerou muita polêmica, também: acreditava-se que o desenho não possuía força suficiente para impactar o público. Logo após ser lançada, outras polêmicas surgiram em torno da campanha, principalmente em relação a sua eficiência e ao slogan. A campanha foi retirada do ar em 15 de novembro de 1972, e o impacto do cancelamento também foi imediato. O jornal O Estado de São Paulo publicou, no mesmo dia: 

“Se, de fato, “povo desenvolvido é povo limpo”, Roma, Nova York e São Paulo deverão ser classificadas como capitais subdesenvolvidas [...] o governo federal não deve ter atentado para a fragilidade da vinculação limpeza-desenvolvimento, evidente em pelo menos três exemplos. Mas, se a afirmativa governamental é certa, fica o desalento de uma implacável verdade: não há limpeza; logo, não somos desenvolvidos”. 

Defendendo seu personagem e a campanha, Ruy Perotti Barbosa questionou aqueles que diziam que Sujismundo incentivava a permanência dos maus hábitos e afirmou que, no último filme, o personagem deveria se regenerar e aprenderia a ser limpo e consciente.

A campanha voltou ao ar em outubro de 1973, mas com algumas mudanças devido à pressão feita pelo governo. Sujismundo apareceu menos simpático, ao lado de Sujismundinho, uma criança que, ao longo das peças, se regenerava e deixava de lado as características do personagem principal.

Apesar da censura às reportagens, propagandas e manifestações, é nesse período que proliferam as revistas masculinas, e surgem os conceitos de responsabilidade social e ambiental da publicidade, o código de auto-regulamentação publicitária e a regulamentação da profissão. É também desse período o primeiro Encontro Nacional de Criação, a modernização das agências e o reconhecimento do marketing como elemento indispensável para o desenvolvimento mercadológico.

A década de 70 foi um período no qual parte da cultura virou voz da realidade, que falava o que não podia ser dito a quem quisesse ouvir. Foi como se, de repente, o mundo passasse a ser dos jovens, que se entusiasmaram pelas mais diversas novidades e podiam ser divididos em dois grupos: os que estavam preocupados em se descobrir e os que estavam engajados em alguma causa social.

O personagem Sujismundo ficou conhecido em todo o país e conquistou por ser simpático e desajeitado. A campanha, um marco da década de 70, resultou na valorização da educação e da informação como componentes de mudança comportamental. 


Clique aqui para visualizar o conteúdo da apresentação em sala. 


Introdução a Publicidade e Propaganda - História da Publicidade Brasileira - 1 NA
Grupo 8 - Flávia Baumel, Jeferson Rudnik, Nicolle Nogarolli e Patricia Hoça



Referências:
COLUSSI, Eliane Lucia; BALBINOT, Valmíria Antonia. Propaganda e educação sanitária na década de 1970: “Povo desenvolvido é povo limpo”. Anos 90, Porto Alegre, v. 15, n. 28, p.253-275, dez. 2008
Site Portal São Francisco: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/historia-da-propaganda/historia-da-propaganda-4.php
Site Uma Coisa e Outra: http://www.umacoisaeoutra.com.br/marketing/socorro1.htm
Site Memória da Propaganda: http://www.memoriadapropaganda.org.br/Expos/500Anos.html
Blog Anos 70: http://anos70-tai.blogspot.com.br/2009/08/julio.html

quarta-feira, 17 de abril de 2013

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Nascido em setembro de 1951, de pai vendedor e mãe dona de casa, Washington Olivetto começou a cursar Publicidade e Propaganda com 17 anos (1968) na Fundação Armando Álvares Penteado, porém não concluiu o curso. Como a Publicidade tinha desenvolvido na geração anterior, o próprio Washington diz que ela “abriu o caminho para ele”. Com 19, seu primeiro trabalho, na DPZ, para as Torneiras Deca ganhou um Leão de Bronze no festival de Cannes, menos de um ano depois de começar a trabalhar.
Incerto se isso era algo ou bom ele deu sequencia ao seu trabalho. No dia 1° de maio de 1974 ele entregou ao Conselho Nacional de Propaganda uma propaganda para o jornal que o titulo dizia:

“Homens com mais de 40 anos oferecem seus préstimos profissionais para empresas de pequeno, médio e grande porte. Cartas para R. da Amargura, sem numero.”

O texto ganhou repercussão rapidamente e pouco tempo depois o Conselho Nacional de Propaganda entrou em contato com Washington, dizendo que haviam conseguido espaço na TV para fazer a propaganda.
O comercial “Homens com mais de 40 anos” foi feito e teve uma repercussão proporcional ao seu texto original, trouxe o primeiro Leão de Ouro de Cannes do Brasil e acabou por gerar uma lei que proibia “aquela frase com preconceito em negrito: Idade máxima: 40 anos”.
Tal ideia veio da indignação que o pai de Washington demonstrava quando via tais anúncios.
Após isso continuou trabalhando com Andrés em certos serviços como Freelancer, enquanto Andrés dirigia, Washington escrevia para clientes como Esso, a Phillip Morris, a Cia. Aérea Cruzeiro do Sul e o Banco Bamerindus. Tais Jobs nunca atrasaram ou atrapalharam seu trabalho na DPZ.
Para o Banco Bamerindus, certa vez Andrés pediu um texto para um filme de utilidade publica. Como pela DPZ Washington já assinava campanhas de outro banco (Itaú) ele criou um pseudônimo: George Remington (George Washington e Remington por causa das máquinas de escrever Remington, que, naquela época, concorriam com as Olivettis). Tal filme conseguiu dois feitos históricos: Ser censurado por completo pelo governo militar da época e ser o Leão de Ouro mais vaiado da historia (Segundo Leão de Ouro que veio para o Brasil).
O bicampeonato em Cannes — somado à proibição do filme pela censura, à polêmica das vaias e à história do pseudônimo — acabou levando o meu nome para a grande imprensa, e assim começou a ser conhecido também fora do circuito publicitário.
Ainda na DPZ, Olivetto ajudou na criação do garoto propaganda da BomBril.
Em 1986, com 35 anos, saiu da DPZ e foi para a W/GGK, empresa a qual era sócio. Três anos depois, Olivetto e outros dois sócios adquiriram o restante das ações e a empresa passou a se chamar W/Brasil.
A partir daí fez outras campanhas extremamente reconhecidas como sapatos Vulcabrás (1990), o cachorro da Cofap (1991), os gordinhos do DDD (1999), o casal Unibanco (2001), entre outros. Os filmes Hitler (1989), para a Folha de São Paulo (o filme Hitler foi criado por Nizan Guanaes), e do Primeiro Sutiã  (1988), para a Valisère são os únicos comerciais brasileiros a constarem na lista mundial dos 100 maiores comerciais de todos os tempos.
Em 2005 saiu a biografia da W/Brasil que narra também o sequestro que Washington sofreu em 2002, quando ficou refém por 53 dias e em 2010 a W/Brasil se uniu McCann, criando a W/McCann, onde Olivetto é chairmann.
Já publicou seis livros (“Só os Patetas jantam mal na Disney”, “Corinthians, É Preto no Branco” “Os piores texto de Washington Olivetto”, “Corinthians x Os Outros”, “O Primeiro a Gente Nunca Esquece” e “O que a vida me ensinou”.) e defende ferrenhamente que:

“É melhor ser coautor de algo genial do que autor solitário de algo medíocre.”

Talvez isso se deva ao fato que a maioria das suas obras ele, de fato foi coautor, e desde cedo trabalhou com grandes nomes da publicidade, como Francesc Petit, Andrés Bukowinski, Oscar Caporale


Referencias:
     http://br2design-br2design.blogspot.com.br/2010/03/washington-olivetto.html

terça-feira, 2 de abril de 2013

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O Brasil na década de 50:
Os anos 50 foram marcados por avanços científicos, tecnológicos e mudanças culturais e comportamentais, e são conhecidos como o período dos “anos
dourados” por isso. Nessa época, o Brasil ainda era o país essencialmente agrícola. A produção industrial estava começando e a classe média urbana
praticamente não existia. Não havia favelas, a violência urbana era desconhecida e a vida das pessoas era tranquila e previsível.
Por outro lado, vivia-se um caos político e econômico, este último atenuado pela II Guerra Mundial, que elevou os preços de nossas matérias-primas e
estimulou a abertura de indústrias que substituíam os produtos antes importados, que acabou por favorecer o desenvolvimento da indústria brasileira.
Para completar o panorama, cite-se que as nossas taxas de analfabetismo e mortalidade infantil estavam entre as mais altas do mundo.:
De modo geral, pode-se resumir da seguinte forma

Início da industrialização;
  • As grandes cidades começaram a crescer, com a chegada de imigrantes;
  • Forma-se uma classe média urbana, capaz de consumir produtos domésticos, limpeza e higiene;
  • A sociedade brasileira mantém-se potencial, conservadora e com baixa mobilidade social;
  • Os hábitos de consumo e o estilo de vida evoluem muito lentamente;
  • A renda per capita mantém-se baixa e impede a expansão das compras arbitrárias, ou seja, comprava-se apenas o essencial, nada de excessos.

O que rolava no mundo e como influenciou a propaganda no Brasil:
E isso não deixaria de influenciar a propaganda. Por um lado, ela é sofisticada, criativa, inteligente, [lembrando a inglesa]. Por outro lado, ela 
ainda se dirige a grupos sociais que mal conseguem satisfazer as suas necessidades mais primárias. Talvez por causa disso, ela [a propaganda], às 
vezes, se mostre contraditória ou incoerente. O que acabou influenciando na forma de vender um produto. Essa contradição toda acontece por 
causa das influências de fora e o que estava rolando aqui e no mundo àquela época, como:
  • Realização da Copa do Mundo de Futebol no Brasil, [em 1950]. 
  • A realização da primeira Formula 1, [em 1950]. 
  • A inauguração da I Bienal Internacional de Arte de São Paulo.
  • Foi em SP, também, que surgiu (em 1951) a 1ª escola de propaganda do Brasil, a hoje, ESPM
  • Elizabeth II torna-se rainha da Inglaterra [em 6 de fevereiro de 1952]. 
  • Inicia a escola Pop Art (principal nome: Andy Warhol – lata de sopa e Marilyn Monroe); usava-se muito a técnica da serigrafia [1954];
  • Criação da Petrobrás, [em 1953]. 
  • Suicídio do presidente do Brasil Getúlio Vargas [Em 24 de agosto de 1954]. 
  • Fidel Castro torna-se presidente de Cuba [Em 1959, ocorre a Revolução Cubana.].
  • Elvis Presley começa a fazer sucesso [em 1956]. 
  • O estilo musical brasileiro Bossa Nova começa a fazer sucesso.
  • No final da década de 1950, é formada a banda de rock Beatles. 
  • E é também, em 1950, que inaugura a TV Tupi, primeiro canal de televisão da América Latina. 
Nesse emaranhado de cultura é que a publicidade brasileira vai se moldando. As propagandas daquela época, por exemplo, são consideradas discursivas 
(com muito texto) e pouco criativas por nós. Mas, em sua época, elas cumpriam uma função educativa essencial. Os redatores daquele tempo partiam do 
princípio de que todo anúncio deveria ter uma justificativa racional para a promessa de vantagens ou benefícios contida nos títulos e subtítulos. Cabia aos 
artistas interpretarem esta mensagem, dispondo-a da forma mais clara possível no leiaute. Só bem mais tarde percebeu-se que a ilustração poderia 
expressar a ideia melhor do que as palavras.


Veículos de comunicação nos anos 50
Anos 50, anos dourados, ano da revolução do rádio no Brasil. Com ele surgem os jingles, os programas de auditório e os cantores de rádio, grandes paixões 
de nossas bisavós. Mas chega um presente que revoluciona a história brasileira, a tão esperada TV. Com o videoteipe, mudam os comerciais, muda a 
propaganda.
Em 1950 é inaugurada em São Paulo a TV Tupi (Canal 4). Era a primeira emissora de televisão brasileira, também a primeira da América Latina. O fato de 
ser uma empresa do Grupo Associados, sem dúvida uma iniciativa pioneira, deveu-se ao talento e à visão de Assis Chateaubriand
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Assis_Chateaubriand). O fato de isso acontecer foi consequência do desenvolvimento da nossa indústria de bens de 
consumo, pois nós estávamos adiantados. Mas, naquele mesmo ano, o governo dos Estados Unidos autorizava o funcionamento da televisão em cores no 
seu país. Guardadas as proporções, começamos uma nova era de eletrônica. Importando filmes em latas, produzindo ligeiríssimos programas, fazendo 
comerciais ao vivo – onde, na sua glória breve e decadência tão rápida, a garota-propaganda foi um dos poucos mitos criados pela publicidade no Brasil. 

Como eram esses antigos comerciais tomados ao vivo? 
Na maioria, eram demonstrações de produto, carinhosamente alisados, enquanto as anunciadoras declamavam as suas virtudes.

O que diziam? 
Verdadeiras plataformas de texto, somente faladas, muitas vezes simples estratégias de produto ou proposições de venda. O lado criativo? Estava 
submerso na avalanche de razões de compra, mal repontava aqui e ali. A oportunidade de se mostrar o produto em exercício, aliada a um princípio de 
competição, afastava o solto descompromisso da propaganda em nossa fase anterior. E não apenas na TV, nos jornais, nas revistas também.

Nota extra: 
Outro veículo de comunicação que surgiu com muita força nos anos 50 foi a Revista “O Cruzeiro”. Fundada em 1928, a revista era propriedade do 
advogado Assis Chateaubriand Bandeira de Mello, homem muito influente na época. Foi projetada com o intuito de ser a mais moderna publicação do 
Brasil, tendo sua circulação semanal, chegou a mais ou menos 700.000 exemplares entre o meio e o final da década de 1950. O Cruzeiro era marcado pela 
variedade e ampla difusão de imagens, a revista trazia muitas fotografias coloridas e desenhos, textos de leitura rápida e fácil compreensão. Possuía uma 
multiplicidade de assuntos, dentre eles, política, esportes, cultura, ciência, curiosidades.

A mulher:
A mulher ideal na década de 50 era a dona de casa obediente em primeira instância ao pai e posteriormente ao marido. O perfil feminino da época 
destacava a pureza, a doçura, o instinto materno, a fidelidade, a submissão. Deste modo, o marido tinha por responsabilidade trazer o sustento a casa e, a 
mulher, tratar dos assuntos domésticos e cuidar dos filhos.
Neste período, as primeiras agências publicitárias foram instaladas no país acompanhadas da inserção de novos produtos, principalmente, das áreas de 
cosméticos e eletrodomésticos. Com base no apresentado, verifica-se que os anúncios publicitários em sua grande parcela eram voltados ao público 
feminino uma vez que buscavam criar novos hábitos em termos de saúde, higiene e cuidados com o lar. 
Muitos produtos foram adaptados e outros criados com base na eletricidade. Os principais produtos foram: ferro elétrico, fogão, chuveiro, liquidificador, 
máquina de lavar roupas, aspirador de pó, entre outros. Em razão do exposto, os anúncios de eletrodomésticos mostravam a figura da mulher utilizando o 
aparelho e ressaltando sua função e benefícios.
Mas há também o outro lado da história: as mulheres eram donas de casa, mas queriam ser lindas e era “exigido” isso também. Já que o surgimento dos 
eletrodomésticos diminuiu o período de trabalho, as mulheres tinham tempo para se ocuparem com outras coisas. Desde que Marilyn Monroe declarou usar 
tão somente duas gotas de Chanel nº5 para dormir, o perfume passou a ser um dos objetos de cosméticos mais desejados do mundo.
Neste contexto, a maquiagem estava na moda e surgiram novos produtos cosméticos, tais como: delineador, rímel, lápis para olhos e sobrancelhas, 
sombras de todas as cores. Já os anúncios de produtos de beleza evidenciavam moças jovens e lindas frisando o efeito do produto e a procura da beleza 
perfeita.
A marca Leite de Rosas, no meio desse boom na beleza, inovou na propaganda nacional usando em seus anúncios moças em trajes de banho. Nos anos 50, 
patrocinou o concurso de Miss Brasil. Isto significa que as beldades não somente usavam os maiôs Catalina como cheiravam a Leite de Rosas. Ela está no 
mercado há 84 anos (desde 1929) e continua sendo usado como hidratante e demaquilante.
Pesquisa do Provoc discute movimento feminista no Brasil e na América Latina
A primeira das três ondas é caracterizada pelo movimento sufragista, que aconteceu no século 19 e demanda direito de voto. “Essa foi uma época da 
história da República brasileira em que as mulheres lutavam pelo aumento de participação política”, explica a pesquisadora Marina Brito.
“Nas décadas de 50, 60 e 70, período em que o Brasil vivenciou a ditadura militar, duas vertentes do movimento feminista surgiram. Uma delas, muito 
ligada aos movimentos na França, lutava pelos direitos civis de forma geral, cujo ápice foi a luta pela causa das minorias, negros, mulheres e 
homossexuais. Outra vertente discutia principalmente a situação subordinada das mulheres em todos os aspectos da vida, devido ao patriarcado, à 
dominação masculina, à falta de espaço no mercado de trabalho e a responsabilidade total pelos trabalhos domésticos”, explica a pesquisadora.
De acordo com o estudo, direitos que surgiram nessa época colaboraram para diminuir essa subordinação, entre eles o uso de anticoncepcionais, o 
aumento da autonomia sobre o próprio corpo e o acesso às universidades.
Uma mulher que teve expressão nessa época foi a escritora Clarice Lispector. Durante os anos 50 e 60, escreveu para os jornais [Comício, Correio da 
Manhã e Diário da Noite], ao lado de homens, o que demonstra sua influência nessa época cheia de pudores. Os textos tratavam do universo próprio das 
mulheres da época, dando dicas de economia doméstica, receitas culinárias, saúde e, também, incitando mudanças no comportamento das leitoras. É um 
retrato de hábitos e tendências da mulher brasileira nas décadas de 1950 e 1960.

Curiosidade:
OS 20 MAIORES ANUNCIANTES NO BRASIL – 1950 
Coca-Cola Refrescos S.A.
SAS – Scandinavian Airlines Syste
Standard Electric
Cia Cervejaria Brahma
Produtos da Perfumaria Myrta S.A.
Gillette
Souza Cruz
General Electric
Coty
Sul América – Cia Nacional de Seguros de Vida
Banco Nacional de Minas Gerais
Café Paulista
Televisão Tupi
Shell
Industrias Alimentícias Carlos de Britto S/A
Aerovias Brasil
Agência Dubar da Cia. Antarctica Paulista
Refinadora de Óleos Brasil SA
SA de Perfumaria J. & E. Atkinson
Lever

E se...
...as redes sociais existissem nos anos 50, como seriam?

http://www.jumentrix.com.br/2010/08/como-seriam-sites-de-relacionamentos.html


Vídeos: 
http://www.youtube.com/watch?v=qEX8zaLFKgs
http://www.youtube.com/watch?v=j164p7gynkc
http://www.youtube.com/watch?v=0jZAbS-Sx8w
http://www.youtube.com/watch?v=sdzQUH28a1M

Fontes:
SOARES, A. C. O Uso da Imagem Feminina na Publicidade. Itajaí, 2006. Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAMYwAJ/uso-imagemfeminina-na-publicidade>. Acesso em: 11 de Março de 2013.
http://www.suapesquisa.com/musicacultura/anos_50.htm
http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Galerias/Arquivos/conhecimento/livro50anos/Livro_Anos_50.PDF
http://www.a2g.com.br/html/sub/sub_historia_propaganda.htm
http://www.infoescola.com/artes/pop-art/
http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2012/05/28/937543/conheca-marilyn-andy-warhol.html
http://veja.abril.com.br/blog/temporadas/tag/a-feiticeira/
http://www.brigite.com.br/blog/?p=37
https://www.ufmg.br/online/arquivos/017170.shtml
http://www.claricelispector.com.br/